Autor(a): P. Stucchi
Páginas: 283
Editora: Scottmiler
Acabamento: Brochura
"Devemos ter o espírito combatente de nossos companheiros na União Soviética para termos forças, Olaf, meu amigo."
A Última Carta é o primeiro livro de P. Stucchi que eu tenho
o prazer de ler, e não poderia ter descoberto o autor com um livro melhor. Com
uma leitura de fácil entendimento, P. Stucchi, com sua ótima escrita, irá lhe
prender ao livro desde as primeiras páginas. Um livro separado pela história do
pai e a história do filho.
No livro você, juntamente com o personagem principal Hugo,
se verá curioso e ansioso para descobrir o que de fato foi a história de Olaf
Seemann quando lutou ao lado de Hitler nos campos de trabalho forçado de
Plaszow.
Hugo e Olaf nunca tiveram uma relação de pai e filho normal,
já que Olaf abandonou seu filho e sua esposa, e se mudou para o Rio Grande do
Sul.
Porém ao receber a mensagem de que seu pai havia falecido, Hugo se vê na obrigação de ir ao funeral de seu pai, que mesmo morto, ainda consegue atrapalhar os planos de Hugo para o natal em sua casa, agora localizada em São Paulo.
Porém ao receber a mensagem de que seu pai havia falecido, Hugo se vê na obrigação de ir ao funeral de seu pai, que mesmo morto, ainda consegue atrapalhar os planos de Hugo para o natal em sua casa, agora localizada em São Paulo.
Hugo planeja sua viagem para o Sul, e planeja para que ela
não dure mais que o necessário, mas isso muda quando ele finalmente descobre o
que seu pai o deixou após de morto: uma caixa cheia de cartas e um caderno com
anotações dos tempos que Olaf lutava ao lado de Hitler. Juntamente com as
cartas e o caderno, Hugo vê que seu pai tinha dois últimos pedidos para seu
filho: jogar suas cinzas no rio Reno, onde seu pai vivera quando era criança, e
entregar uma carta para Mariele, uma mulher misteriosa a qual Hugo não sabia
nada, porém em seu caderno, seu pai afirmava que ela ainda estava viva e que
tudo o que ele queria era que essa carta chegasse em suas mãos.
Hugo de começo não acreditava que mesmo morto seu pai ainda
queria que ele fizesse coisas para o velho, mas ao começar a ler o caderno que
seu pai o deixara, Hugo percebe que Olaf não era nada do que ele pensaria que
fosse. Quanto mais Hugo lia o caderno, mais ele sentia que precisava encontrar
essa tal de Mariele e entregar a carta para a misteriosa mulher. E é quando ele
começa uma caça a essa misteriosa mulher, que coisas ruins começam a acontecer
ao seu redor.
Com uma escrita bárbara e uma leitura nacional ótima. P.
Stucchi apresenta este livro, fazendo você entrar em uma história de mistério,
onde tudo pode acontecer.
Também foi meu primeiro livro do autor e foi um prazer tremendo. Amei a história, ele conseguiu inovar em um assunto já tão discutido.
ResponderExcluirAmanhã sai resenha dele lá no blog, dá uma passada e vê o que acha.
Beijo
http://muitoamorpelaspaginas.blogspot.com.br/
Que livro ótimo! Quando começou a falar de guerra, acreditei que não seria um livro nacional, que surpresa descobrir o contrário! Fiquei com vontade de ler, graças a sua resenha! :)
ResponderExcluir